quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Cariré (CE) realizou o primeiro grande Mutirão Contra a Dengue, em bairros periféricos da cidade

FOTOS:Vicente J.Rodrigues / Blog Cariré em Revista

Ontem (26) foi realizado em vários bairros periférios desta cidade, o primeiro grande Mutirão Contra a Dengue, promovido pela Prefeitura Municipal de Cariré, por meio das Secretarias da Saúde, da Educação, da Infraestrutura e do Meio Ambiente. Todos estiveram mobilizados na luta contra o temível Aedes aegypti, recolhendo pneus, garrafas, copos plásticos, dentre outros materiais propícios ao criatório e à infestação do mosquito, orientando os moradores dos bairros e distribuindo folhetos informativos e, ao mesmo tempo, pedindo a colaboração dos mesmos para ficarem atentos na limpeza de seus quintais, mantendo as caixas d'água bem tampadas, as calhas e lajes limpas e na remoção sistemática do lixo. Foi uma verdadeira "cruzada" contra a dengue.

 FOTOS:Vicente J.Rodrigues / Cariré em Revista
Estiveram atuando no primeiro grande Mutirão Contra a Dengue, agentes comunitários de saúde, agentes de endemias ligados à Funasa, técnicos de Vigilância Epidemiológica e Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde de Cariré, garis da Prefeitura Municipal de Cariré, técnicos/as do CRAS da Sede, além de secretários municipais e diversos outros técnicos dos órgãos engajados na luta contra a dengue em nosso meio.

 FOTOS:Vicente J.Rodrigues / Cariré em Revista

FOTO:Vicente J.Rodrigues/Cariré em Revista

Os bairros visitados pelas equipes do Mutirão Contra a Dengue foram os seguintes: Cariré Velho e Açude Novo, Fórum e Matadouro, Japão e Tamarindo, Paraíso e Pedrinhas e Campo de Aviação.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Dia 26 de fevereiro/2013, será realizado o primeiro Mutirão Contra a Dengue, em bairros da cidade de Cariré (CE)



Será realizado no próximo dia 26 de fevereiro de 2013, o primeiro grande Mutirão Contra a Dengue, em vários bairros da cidade de Cariré (CE), com o objetivo de combater, prevenir e conscientizar os moradores sobre os possíveis focos do mosquito, retirando lixo, pneus, garrafas e objetos em geral que possam ser locais adequados para procriação de larvas do mosquito. Está se aproximando uma quadra invernosa e é nesse período que acontecem casos de Dengue e a maior proliferação dos mosquitos.

A secretária municipal da Saúde de Cariré, Rita Luíza Honorato, faz um pedido a todos os moradores para que colaborem com as equipes dos agentes de Endemias, no sentido de que eles possam realizar um eficiente trabalho de detecção e, consequentemente, de eliminação dos possíveis focos de infestação de larvas dos mosquitos da Dengue.

Participarão na organização do Mutirão Contra a Dengue, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) e a Secretaria da Educação de Cariré.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Vigilância de A a Z

Caro Amigo profissional da saúde, faça sua pesquisa aqui, para saber como agir em casos de acidentes por animais peçonhentos e conheça os sinais e sintomas das principais doenças notificadas e controladas pela Vigilância Epidemiológica, dentre outros assuntos de seu interesse...


B
» Botulismo
C
» Caxumba
» Cólera
» Coqueluche


I
» Influenza 

» Imunizações


O
»  Oncocercose
T
» Tétano
» Tracoma
» Tuberculose



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Manual de Vigilância Ambiental em Saúde

O presente manual apresenta as bases para a estruturação da Vigilância Ambiental em Saúde, e a sua inserção no Sistema Único de Saúde, in-cluindo conceito, objetivos, bases legais, instrumentos, estrutura, organização e financiamento. Tal implantação significará um avanço fundamental nas ações de promo-ção e proteção à saúde da população brasileira, por meio do monitoramento e do controle de uma variedade de problemas decorrentes do desequilíbrio do meio ambiente, visando a eliminar ou a reduzir a exposição humana a fatores
ambientais prejudiciais à saúde.

Assim, a FUNASA regulamenta a Vigilância Ambiental em Saúde por meio da Instrução Normativa em anexo, estabelecendo as principais atribuições das três instâncias de governo, descrevendo as ações específicas da vigilância ambi-ental em saúde e as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco físicos, químicos e biológicos do meio ambiente, relacionados às doenças e agravos à saúde.


Vigilância Ambiental em Saúde. Fundação Nacional de Saúde/MS
Tiragem: 20.000 exemplares.
Brasil. Fundação Nacional de Saúde.
– Brasília: FUNASA, 2002.
42 p.
1. Saúde ambiental – normas. 2. Estudos epidemiológicos. 3.
Meio-ambiente. I Título.


Link para download:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_sinvas.pdf

Vigilância Ambiental em Saúde

Definição
 

A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) compreende o conjunto de ações e serviços prestados por órgãos e entidades públicas e privadas, relativos à vigilância em saúde ambiental, visando o conhecimento e a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção da saúde ambiental, prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos à saúde Instrução Normativa SVS/MS nº 1/2005.
 

Objetivos

a) Produzir, integrar, processar e interpretar informações, visando disponibilizar ao SUS instrumentos para o planejamento e execução de ações relativas às atividades de promoção da saúde, de prevenção e controle de doenças relacionadas ao meio ambiente;
b) Estabelecer os principais parâmetros, atribuições, procedimentos e ações relacionadas à vigilância em saúde ambiental;
c) Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais condicionantes e determinantes das doenças e outros agravos à saúde;
d) Intervir com ações diretas de responsabilidade do setor ou demandando para outros setores, com vistas a eliminar os principais fatores ambientais de risco à saúde humana;
e) Promover, junto aos órgãos afins ações de proteção à saúde humana relacionadas ao controle e recuperação do meio ambiente;
f) Conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento, visando ao fortalecimento da participação da população na promoção da saúde e qualidade de vida. 


Competências
 

1) Acompanhar e fiscalizar o cumprimento das normas técnicas aplicáveis à vigilância em saúde ambiental; 2) Implementar o processo de articulação interinstitucional com as diversas esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal), visando garantir níveis de desempenho técnico satisfatório;
3) Promover os meios para o intercâmbio de experiências em vigilância em saúde ambiental, visando universalizar o conhecimento e sua aplicabilidade no município;
4) Fornecer dados para os sistemas Federal, Estadual e Municipal de informação de saúde ambiental;
5) Realizar estudos e inventários de recursos naturais e outros estudos, em seu âmbito de atuação;
6) Coordenar e supervisionar as ações de vigilância em saúde ambiental, assegurando como princípio norteador a multidisciplinaridade técnica das equipes de trabalho;
7) Realizar análises técnicas em sua esfera de competência, para subsidiar este e demais órgãos Federais, Estaduais e Municipais nas atividades de prevenção e controle dos fatores de riscos ambientais.


Áreas de Atuação
 
A Vigilância em Saúde Ambiental atua na detecção de qualquer mudança no meio ambiente, que interfere na saúde humana, em especial a água para consumo humano, ar, solo, desastres naturais, acidentes com produtos perigosos e fatores físicos com a finalidade de adotar medidas de prevenção e controle de doenças e agravos.

VIGIÁGUA 
As ações de vigilância da água visam garantir à população o acesso à água em quantidade e qualidade suficiente e compatível com o padrão de potabilidade estabelecido na legislação vigente, para a promoção da saúde. Para tanto, são realizadas coleta de água para análise em laboratório; inspeção e orientação nas unidades de interesse da saúde, segundo plano de amostragem da vigilância; atendimento de denúncias em casos de suspeita de contaminação de água para consumo humano.

VIGIAR 
As ações de vigilância da qualidade do ar são realizadas através do mapeamento das principais áreas de risco de poluição do ar provocada por substâncias químicas e agentes físicos de comprovado ou suspeito efeito nocivo à qualidade da saúde humana.

VIGISOLO  
As ações desenvolvidas consistem no mapeamento e cadastramento das áreas de contaminação do solo e do subsolo que tenham potencial de risco à saúde humana, incluindo resíduos tóxicos e perigosos.

VIGIDESASTRES 
As ações desenvolvidas visam à prevenção e controle dos riscos para saúde humana e meio ambiente decorrente de inundações, secas, desmoronamento e incêndios em vegetações, que podem causar intoxicações, problemas respiratórios, afogamentos e ferimentos.

VIGIAPP 

As ações desenvolvidas têm como objetivos caracterizar, prevenir e minimizar riscos à saúde e meio ambiente resultantes da exposição a produtos perigosos em casos de acidentes. Em fase de implantação.

VIGIQUIM 

As ações desenvolvidas têm como objetivos prevenir e controlar os riscos para saúde humana e meio ambiente, decorrentes fatores químicos perigosos. Em fase de implantação.
 

VIGIFISI 
As ações desenvolvidas têm como objetivos prevenir e controlar riscos para a saúde humana e meio ambiente, decorrentes de fatores físicos perigosos. Em fase de implantação.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Manual de Gestão da Vigilância em Saúde

O presente manual resulta de trabalho coletivo e cooperativo das três esferas de governo e objetiva orientar os gestores quanto aos aspectos mais relevantes dessa específica área de trabalho.Contém as diretrizes básicas que norteiam o SUS e sua aplicabilidade nos sistemas locais, enfatizando os aspectos pertinentes à articulação entre a vigilância em saúde e outras áreas da atenção à saúde, particularmente a atenção primária − equipes de Saúde da Família. Adicionalmente, apresenta o conceito, composição e escopo de sua atuação.

Manual de Gestão da Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria de Apoio à Gestão em Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 80 páginas – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
Tiragem: 1.ª edição – 2009 – 10.000 exemplares

Link para o download:

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Guia de Vigilância Epidemiológica 2009 (7ª Edição)

A 7ª Edição do Guia Nacional de Vigilância Epidemiológica além da incorporação dos avanços terapêuticos alcançados, dos progressos relativos aos meios diagnósticos e de novidades discutidas em Reuniões de Consenso de algumas doenças, destaco nesta edição o Capítulo sobre “Estrutura para Respostas às Emergências em Saúde”, que orienta os profissionais sobre as recentes normas emanadas do Novo Regulamento Sanitário Internacional (RSI/2005) no que se refere à ocorrência de evento inusitado de interesse para a Saúde Coletiva e o novo tratamento para tuberculose.

Formato: PDF
Número de páginas: 813
Tamanho: 9.70 MB 

Vigilância Epidemiológica e sua História


As primeiras intervenções estatais no campo da prevenção e controle de doenças, desenvolvidas sob bases científicas modernas, datam do início do século XX e foram orientadas pelo avanço da era bacteriológica e pela descoberta dos ciclos epidemiológicos de algumas doenças infecciosas e parasitárias. A expressão vigilância epidemiológica passou a ser aplicada ao controle das doenças transmissíveis na década de 50. Naquele época ainda se tratava de vigilância de pessoas, com base em medidas de isolamento ou quarentena, aplicadas não de forma coletiva.

No Brasil, o marco para institucionalização das ações de Vigilância Epidemiológica foi a  Campanha de Erradicação da Varíola em 1973. A lei nº 8.080/90 define no âmbito do SUS vigilância epidemiológica como “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.

Além de ampliar o conceito, as ações de vigilância epidemiológica passaram a ser operacionalizadas num contexto de profunda reorganização do sistema de saúde brasileiro, caracterizada pela descentralização de responsabilidades e integralidade da prestação de serviços.

Por propósito, a vigilância epidemiológica deve fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou população definida. Subsidiariamente, a vigilância epidemiológica constitui-se importante instrumento para o planejamento, organização e operacionalização dos serviços de saúde, bem como a normatização das atividades técnicas correlatas.

A operacionalização da vigilância epidemiológica compreende um ciclo de funções específicas e intercomplementares, desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a cada momento, o comportamento da doença ou agravo selecionado como alvo das ações, de forma que as medidas de intervenção pertinentes possam ser desencadeadas com oportunidade e eficácia.

São funções da vigilância epidemiológica:
- coleta de dados;
- processamento dos dados coletados;
- análise e interpretação dos dados processados;
- recomendação das medidas de controle apropriadas;
- promoção das ações de controle indicadas;
- avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
- divulgação de informações pertinentes.

As competências de cada nível do sistema de saúde (municipal, estadual e federal) abarcam todo o espectro das funções de vigilância epidemiológica, porém com graus de especificidade variáveis. As ações executivas são inerentes ao nível municipal e seu exercício exige conhecimento analítico da situação de saúde local, mas cabe aos níveis nacional e estadual conduzir as ações de caráter estratégico e longo alcance. Nesse contexto, as intervenções oriundas dos níveis estadual e federal tenderão a tornar-se seletivas, voltadas para questões emergenciais ou que, por sua transcendência, requerem avaliação complexa e abrangente, com participação de especialistas e centros de referência.

Desta forma, uma das características dos sistemas de vigilância epidemiológica é estar permanentemente acompanhando o desenvolvimento científico e tecnológico por meio da articulação com a sociedade científica e formação de comitês técnicos assessores. Essa articulação é importante por possibilitar a atualização dinâmica das suas práticas mediante a incorporação de novas metodologias de trabalho, avanços científicos e tecnológicos de prevenção (imunobiológicos, fármacos, testes diagnósticos, etc.) e aprimoramento das estratégias operacionais de controle.